terça-feira, 22 de novembro de 2011

Como o Facebook rastreia seus usuários pela web


O Facebook se envolveu em mais uma polêmica relacionada à privacidade de seus usuários. Funcionários da rede social de Mark Zuckerberg reconheceram que o site é capaz de rastrear os conteúdos visitados pelos membros da rede na web.
Segundo declarações recentes, o Facebook é capaz de criar um log de execução das páginas na web de cada um dos seus mais de 800 milhões de usuários, registrando todo o histórico de navegação dos últimos 90 dias. Além disso, sobretudo, registra as atividades daqueles que não são usuários do serviço, desde o momento em que o internauta visita uma página da rede.
Para rastrear o histórico de navegação de seus membros cadastrados, o Facebook utiliza uma tecnologia de rastreamento de cookies semelhante ao sistema utilizado por outras grandes empresas, como Google, Adobe, Microsoft e Yahoo. A informação é do diretor de engenharia da rede, Arturo Bejar.
Nas últimas semanas, o Facebook esteve envolvido em uma disputa judicial com a Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos. Na ocasião, se defendeu das acusações de violação de privacidade dos seus usuários.
Vale destacar que para empresas com negócios online e sites de mídias sociais, os dados coletados pelo Facebook são valiosos. São usados como fontes para medir o potencial de anúncios para grupos específicos de internautas. Por outro lado, fica a dúvida se essas informações podem ser usadas de forma maliciosa, ou até mesmo se esses dados podem ser vendidos para terceiros.
Enquanto a discussão sobre o rastreamento do histórico de navegação continua, novas diretrizes sobre a privacidade online são discutidas no congresso norte-americano e na World Wide Web Consortium, que estabelece padrões e regras para Internet.
Dependendo das mudanças aplicadas, em breve, os internautas poderão limitar o acesso das empresas sobre suas atividades online, que há mais de 10 anos utilizam o rastreamento para ajudar os anunciantes a serem mais relevantes junto ao seu público.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Empresa alemã anuncia nano-SIM, 60% menor que o SIM Card tradicional


A empresa alemã Giesecke & Devrient desenvolveu novos modelos de cartões SIM, os nano-SIM. Até 30% menores que os micro-SIM e 60% menores que o SIM convencional, o novo chip pode ajudar fabricantes na contrução de smartphones ainda mais finos e com maior capacidade de bateria.
Medindo 12 mm x 9 mm, o novo nano-SIM foi criado com o conceito de miniaturização em favor de favorecer a indústria dos celulares a melhorar o hardware de seus produtos sem que seja necessário aumentar o tamanho e peso dos aparelhos. E, para você, caro desastrado, que acha que um SIM já era fácil de perder e um micro-SIM, um convite ao extravio, pode esperar que um nano-SIM seja dor de cabeça na certa.
A redução de tamanho do SIM card não é dramática e provavelmente não vai romper paradigmas, mas contribui na busca por dispositivos mais eficientes, com mais memória e bateria. Por enquanto o minúsculo chip ainda carece de padronização pelos institutos técnicos da União Europeia. Mas, de qualquer forma, estima-se que as operadoras do velho continente poderão disponibilizar o novo padrão já no primeiro semestre de 2012.
A G&D também pensou em você que usa celular do velho padrão dos grandes e desengonçados chips SIM atuais. Os alemães desenvolveram um novo adaptador que possibilitará o uso do nano-SIM em dispositivos mais antigos.